segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Revestimento cerâmico

Nesta etapa do processo de microfusão, já com a árvore em cera estabilizada ambientalmente, desengraxa-se a superfície das peças procurando-se eliminar qualquer vestígio de oleosidade da pele que eventualmente possa existir. Normalmente mergulha-se em álcool todo o caixo para isso. Após seco o caixo e estabilizado, mergulha-se o caixo (árvore) novamente em um banho cerâmico fino agitado (mulita é um exemplo), a uma data viscosidade muito bem controlada, procurando revestir toda a árvore de cera com este fluido e na sequência recobre-se este caixo e lama refratária líquida, com uma material cerâmico sólido (zirconita fina, é um exemplo), deixa-se secar e pode-se repetir este processo algumas vezes para engrosar a casca, com intervalos de aproximadamente uma hora em cada banho, até três ou quatro banhos, dependendo da complexidade e tamanho da peça. Após a secagem da última camada com material refratário fino, inicia-se uma sequência de banhos com outra lama, com viscosidade diferente e um material refratário mais grosseiro (chamote é um exemplo disso), até que este conjunto fique sólido o suficiente para suportar a pressão metalostática do metal que será vazado em seu interior, deixa-se secar e por último mergulha-se o conjunto inteiro em um último banho de recobrimento. Este caixo cerâmico, com todas as peças de cera em seu interior, deverá ficar estabilizando a sua temperatura e secando, por mais algumas horas. Os banhos refratários possuem como ligantes líquidos silicato de etila (alcool) ou sílica coloidal (água), dentre outros.

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